quarta-feira, 8 de junho de 2016

[ dialético ]


jogo de xadrez num tabuleiro
semi-novo,
e eu nem me movo,
quando sinto águas correrem em
baixo dos meus pés,
e um abelhas fazendo mel dentro do
meu intestino,
quando a singeleza de um abraço
micro,
se faz macro
atravessar Saturno e descer
descalço na palma da tua mão,
não liga não.
quando a morte já não é longe.
Se diz que morrer é assim,
de mãos dadas enquanto chove é
perto,
muito perto de renascer.
me aquieto , então.
somos dois ponteiros de um momento,
eu tento, é lento.
que olho desatento, esse meu!
a arte de um desejo consentido,
mil sentidos espalhados,
sem sentido,
de um elo partido.
e depois unir
agora sim te pari, amor
e em amor
vi o mar,
sem trampolim pra saltar,
arrecifes ao redor da tua cintura,
jura, que tem a cura pra essa
loucura?
então, me segura que eu vou pular.

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