meus olhos vendo lírios brotar no asfalto,
meu canivete rasgou uma nuvem insalubre sob o Palácio da Justiça,
banhistas azuis saindo de dentro do Capibaribe
e carros que voam com suas asas em movimentos perpendiculares,
ouço todos os rinocerontes na Rua das Ninfas
molho os pés no rio cor de vinho da calçada
sento à margem da Aurora, sou um caranguejo.
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